Earte+híbrido: infraestrutura física dos campi passa por adequações

Prestes a iniciar a retomada das atividades acadêmicas e administrativas no formato híbrido, com a combinação de atividades presenciais e remotas, a Ufes está intensificando estratégias relacionadas à sua infraestrutura física para receber com segurança a comunidade universitária em seus quatro campi. A nova fase está prevista para se iniciar em 3 de novembro, no segundo semestre letivo de 2021, de acordo com decisão do Conselho Universitário (CUn).

As ações, que estão sendo executadas pela Superintendência de Infraestrutura (SI), objetivam atender ao Plano de Biossegurança da Ufes para o enfrentamento à covid-19, adequando estrategicamente a infraestrutura física das unidades acadêmicas e administrativas. Todas as intervenções são realizadas com base nas definições estabelecidas pelos centros de ensino e em padrões recomendados pelo Comitê Operativo de Emergência para o Coronavírus (COE-Ufes), que é o órgão consultivo da Universidade para as questões relacionadas à pandemia. De acordo com o superintendente de Infraestrutura, Alessandro Mattedi, o plano de intervenções inclui os campi de Goiabeiras e Maruípe, em Vitória; e os de Alegre, no sul do estado, e de São Mateus, no norte capixaba.

Os preparativos incluem a instalação de dispensadores para álcool em gel e sabão líquido, torneiras de pressão nos banheiros de uso coletivo, prendedores de portas e barreiras de acrílico; além de melhorias para ventilação natural nos espaços e marcação de pisos em locais de ampla circulação de pessoas.

O superintendente destaca que as demandas são diversas e dependem do tipo de cada instalação, de sua finalidade e das necessidades específicas. “A Base Oceanográfica da Ufes em Aracruz, por exemplo, exige um projeto específico, enquanto a Biblioteca Central, ou o Restaurante Universitário, outros”, demonstra.

Pacote de intervenções

Mattedi explica que, paralelamente às ações direcionadas para a prevenção ao coronavírus, a SI trabalha com demandas estruturantes definidas ainda no ano passado, quando começou a pandemia.

Segundo Erivelton Toretta Braz, diretor de Manutenção de Edificações e Equipamentos (DMEE) da SI, está sendo desenvolvido um pacote de intervenções que inclui recuperação de telhados e da rede elétrica; reforma e pintura de salas de aula, laboratórios, banheiros; reparação estrutural; manutenção de equipamentos, de áreas verdes, entre outras. Os planos de readequação da infraestrutura foram construídos conjuntamente para cada campus e aprovados pelas respectivas direções dos centros de ensino e outros setores.

Alessandro Mattedi assinala dois aspectos que considera relevantes. Ele pontua que, além do novo planejamento, diversos outros serviços permanecem sendo executados ininterruptamente: instalação e manutenção de condicionadores de ar, manutenção preventiva e corretiva da rede elétrica, limpeza e dedetização, podas de árvores, jardinagem, entre outros, que seguem suas rotinas. Em outro aspecto, ele aponta para projetos estruturantes com perspectiva para o próximo ano, como a reforma da subestação elétrica e do espaço da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), saneamento básico e intervenções de acessibilidade, como a instalação de plataformas e de elevadores, além de construção de calçadas cidadãs.

O superintendente observa novos parâmetros que deverão ser incorporados ao cotidiano da Universidade, como novas rotinas para a limpeza de ambientes e o trabalho permanente de higienização. “A retomada das atividades é um grande desafio que demandará muita parceria de todos, mas a SI está trabalhando com toda seriedade para que tenhamos as melhores condições possíveis para o retorno seguro”, sustenta.

 

Texto: Luiz Vital
Imagens: Superintendência de Infraestrutura
Edição: Thereza Marinho  

 

Publicado em 30 de setembro de 2021.

 

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