Ufes prevê para agosto conclusão da decisão sobre planos de Contingência e de Biossegurança

Mural da Ufes, no campus de Goiabeiras

A Administração Central da Ufes prevê para agosto a conclusão do processo de decisão nos Conselhos Superiores da Universidade sobre a possibilidade de retomada das atividades de ensino e as diretrizes a serem estabelecidas pelos planos de Contingência e de Biossegurança. O Grupo de Trabalho (GT) Ufes COVID-19 e o Comitê Operativo de Emergência (COE) estão fazendo, neste momento, a compilação e a organização das contribuições enviadas pelos 11 centros de ensino e pelas unidades administrativas que apresentaram críticas e sugestões para a elaboração dos planos, prazo que se encerrou no dia 26 de junho.

Ao final desse trabalho de organização e redação, previsto para o dia 15 de julho, os dois documentos serão encaminhados às câmaras de Graduação e de Pós-Graduação.

“Os planos de Contingência e de Biossegurança, já com as contribuições sistematizadas, serão amplamente divulgados pela Administração Central e encaminhados às câmaras de Graduação e de Pós-Graduação. Aguardamos as câmaras se manifestarem e explicitarem as normas de funcionamento e oferta de atividades. Essas normas serão, então, encaminhadas aos Conselhos Superiores naquilo que lhes forem pertinentes, para decisão. Esse processo chegará ao seu momento final nos primeiros dias de agosto”, estima o reitor Paulo Vargas.

Compromisso

Em carta destinada aos Centros de Ensino, pró-reitorias e outras unidades administrativas da Ufes, o reitor destacou a importância do envolvimento e da participação na produção dos planos de Contingência e de Biossegurança: “Faço aqui um agradecimento a todos os professores, técnicos e estudantes que, compreendendo seu papel e seu compromisso com a Universidade, atenderam nosso chamado e empenharam-se em refletir sobre o atual momento e em elaborar alternativas que ajudassem na construção dos nossos caminhos. Destaco, em especial, aqueles que assumiram a missão de compor os grupos de trabalho em cada uma das unidades para reunir sugestões e encontrar possibilidades para a criação de um protocolo de retomada das atividades da Ufes, dentro do que for possível e seguro”.

Paulo Vargas afirmou que, pelos dados e projeções de especialistas quanto à evolução da disseminação do novo coronavírus, as condições para a retomada presencial ainda estão distantes de se tornarem realidade, o que torna imprescindível a busca de condições que permitam restabelecer as atividades de ensino.

“Essa incerteza de retorno ao presencial é um fator que, ao invés de nos imobilizar, deve nos estimular a buscar soluções alternativas para que o hiato em que nos encontramos seja encerrado e possamos entrar numa nova etapa. A responsabilidade pública que cada um de nós assume ao ingressar na Universidade nos impõe encontrar saídas, mesmo que não sejam as mais perfeitas, pois não temos as condições mais adequadas, mas que sejam as possíveis. Ainda que não possamos fazer muito, é importante que não nos permitamos fazer nada. Por isso, ressalto a importância dos que colaboraram, corresponsabilizando-se com a busca de saídas e, mais uma vez, colocando sua capacidade de trabalho, criatividade e solidariedade à disposição de um projeto coletivo e participativo”, salienta.

O reitor também pediu aos gestores de unidades que mantenham ou reforcem os grupos de trabalho ou comissões criados, para que atuem como instâncias consultivas: “Juntamente com as instâncias de decisão, eles serão fundamentais para que possamos conduzir a Universidade neste momento de contingência e excepcionalidade, assegurando sua presença efetiva na vida dos nossos estudantes e da sociedade”.

Publicado em 3 de Julho de 2020.

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