Principais dúvidas

O Ministério da Saúde disponibilizou um aplicativo do Sistema Único de Saúde (SUS) para ajudar a população a se prevenir e conseguir identificar casos suspeitos de contaminação por coronavírus (Covid-19). Neste aplicativo há respostas para as principais dúvidas sobre a doença, que listamos abaixo. Confira:

Quando usar uma máscara?

Inicialmente, o uso de máscaras era recomendado apenas para pessoas que estavam tossindo ou espirrando, ou pessoas com sintomas de infecção por coronavírus. Recentemente, com o aumento do número de casos, o Ministério da Saúde recomendou o uso de máscaras para toda a população, a fim de evitar que pessoas contaminadas, mas que ainda não apresentam sintomas, também transmitam o vírus.

É bom lembrar que as máscaras só são eficazes quando usadas em combinação com a limpeza frequente das mãos com água e sabão ou higienizadas com álcool gel 70%. 

Saiba mais orientações sobre o uso da máscara aqui.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é feito por meio de coleta de materiais respiratórios de pacientes classificados como casos suspeitos de Covid-19. As amostras são encaminhadas para os Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen) dos estados para a realização de exames de biologia molecular para a detecção do RNA viral.

Como funciona a vigilância e a notificação de casos no Brasil?

Todos os casos confirmados e suspeitos são registrados por serviços públicos e privados de saúde no Brasil, por meio do formulário eletrônico, dentro das primeiras 24 horas a partir da suspeita de infecção por coronavírus. Desde do dia de 01 de março de 2020, passou a vigorar as seguintes definições operacionais para a saúde pública nacional:

Quais são os casos suspeitos de doença pelo Covid-19?

Há três situações:

Situação 1- VIAJANTE: pessoas que apresentem febre em conjunto com alguns dos outros sintomas e tenham histórico de viajem para países com áreas de transmissão local, de acordo com a OMS, nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais.

Situação 2- CONTATO PRÓXIMO: pessoas que apresentem febre e pelo menos um dos sintomas ou sinal respiratório. Também ter histórico de contato próximo com casos suspeitos e confirmados nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sintomas.

Situação 3-CONTATO FAMILIAR: Contato próximo domiciliar de caso confirmado laboratorial, que apresentem febre e/ou qualquer sintoma respiratório, dentro dos 14 dias após o último contato com o paciente contaminado.

Informações para os viajantes

As viagens são apenas recomendadas em casos de necessidade extrema. Se for inevitável, previna-se e siga instruções das autoridades locais. Não se esqueça de tomar medidas de precaução e prevenção recomendadas. Se você retornou de uma viagem não é necessário a ida ao hospital, apenas se aparecerem os sintomas e sinais para a realização do exame para a confirmação.

Existe vacina, medicamento ou tratamento?

Ainda não existem tratamentos específicos, nem medicamentos ou vacinas. Os cuidados indicados evitam o agravamento da doença e reduzem o desconforto. Eles são: uso de remédio para dor e febre, repouso e beber bastante água.

A grande maioria dos casos são autolimitados, ou seja, são curados espontaneamente. Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 80% dos casos são leves. Esses permanecem em monitoramento domiciliar pela Atenção Primária em Saúde (APS). Já os casos mais graves devem ser encaminhados ao Hospital de Referência para isolamento e tratamento. No estado o hospital referencial é o Hospital Estadual Jayme Santos Neves.

Quem corre mais risco? 

A maior preocupação são com os idosos, já que a partir dos 65 anos o risco de mortalidade aumenta exponencialmente. As pessoas com doenças crônicas (diabetes, doenças cardíacas, hipertensão, asma, etc) também estão no grupo de risco. Casos de quadro grave devem ser hospitalizados.

Contaminados que não estão no grupo de risco, se não apresentarem sintomas graves e depois de uma avaliação médica, na maioria dos casos são encaminhados para um isolamento domiciliar com acompanhamento diário dos profissionais.

Por quanto tempo a doença fica incubada?

O período médio de incubação é de cinco dias, mas pode chegar a ser de até duas semanas após do contágio.

Fake news

Em caso de dúvidas referentes ao alguma informação sobre o coronavírus, pode se confirmar se as mensagens são verdadeiras no canal Saúde sem Fake News, no endereço www.saude.gov.br/fakenews. Caso não encontre sua dúvida no site, envie uma mensagem para o WhatsApp: (61) 99289-4640 ou ligue para o Disque Saúde 136, disponível 24 horas por dia, a ligação é gratuita.

 

Fonte: Aplicativo Coronavírus SUS e Ministério da Saúde

 

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